Sindicato convoca mobilização geral na Câmara contra votação do aumento de contribuição. Será na quarta, dia 10, às 9 horas

Sindicato convoca mobilização geral na Câmara contra votação do aumento de contribuição. Será na quarta, dia 10, às 9 horas

Em sessão extraordinária marcada para as 9 horas, vereadores vão deliberar sobre PL que eleva alíquota para 18%; ausência de diálogo do Executivo acirra crise e acende alerta para paralisações.

O Sindicato convoca urgentemente todo o funcionalismo público para uma mobilização decisiva na Câmara Municipal. Nesta quinta, em sessão extraordinária marcada para as 9 horas, os vereadores votarão o Projeto de Lei nº 61/2025, que impõe o aumento da alíquota de contribuição previdenciária dos Servidores de 14% para 18%. A presença maciça da categoria é fundamental para demonstrar a nossa força e o descontentamento com uma medida que impactará diretamente a renda de cada trabalhador.

O conflito se agrava diante da reiterada recusa do Poder Executivo em estabelecer um canal de negociação transparente com a entidade representativa. Após a análise técnica do Sindicato e da Comissão Interna da Casa Legislativa, que apontou inconsistências no texto original, a Prefeitura reapresentou o projeto sem qualquer esboço de diálogo com os servidores. Esta postura autoritária desconsidera a legitimidade do Sindicato e ignora os efeitos sociais e econômicos da medida sobre as famílias dos trabalhadores.

ASSEMBLEIA SOBERANA

Diante do impasse, a categoria, em Assembleia Geral Extraordinária realizada na última sexta, dia 5 de dezembro, deliberou por unanimidade medidas de enfrentamento. O Sindicato notificou formalmente o Executivo e o Legislativo, concedendo um prazo de 72 horas para o agendamento de uma mesa de negociação. A ausência de resposta efetiva dentro deste período autorizará a deflagração de paralisações das atividades públicas municipais, a qualquer momento, a partir das 7h da próxima segunda-feira, 15 de dezembro.

Portanto, o momento é de união e resistência. A votação de quarta (10) representa um capítulo indispensável nesta disputa. Comparecer à Câmara Municipal às 9 horas é um ato de defesa dos direitos adquiridos e um recado claro à administração pública: a categoria está unida, alerta e não aceitará retrocessos sem luta. A decisão está nas mãos dos vereadores; a pressão e a vigilância devem ser exercidas por todos nós.

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