Plenária Ampliada da CSB-SP debate legislação trabalhista e negociação sindical com mais de 100 dirigentes

Plenária Ampliada da CSB-SP debate legislação trabalhista e negociação sindical com mais de 100 dirigentes

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A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) promoveu uma plenária ampliada na última segunda (4/9) em São Paulo. O presidente nacional da Central, Antonio Neto, esteve junto de mais de 100 dirigentes sindicas, incluindo nosso presidente Eli Bueno Rodrigues e a vice-tesoureira Maria Aparecida, para esclarecer a proposta de contribuição negocial. O objetivo foi trazer informações sobre como andam as negociações entre as centrais, representantes dos empresários e Governo. Foi dialogado legislação trabalhista e negociação sindical.

O GRUPO DE TRABALHO

O GT é composto por seis centrais sindicais, seis confederações patronais e coordenado pelo Ministério do Trabalho. O grupo tem o objetivo de elaborar uma minuta de projeto de lei que reestruture o financiamento dos sindicatos e promova uma reforma sindical.

“Estamos debatendo há meses como fica a questão do financiamento dos Sindicatos. Eu olho uma sede como essa em que estamos (Avenida Angélica, região nobre de São Paulo) e penso: com que dinheiro ela foi estruturada? Com dinheiro de partido político? Da igreja? Do Governo? Não. Esta sede foi construída com o suor e o dinheiro de cada um dos trabalhadores”, disse Neto.

PROPOSTAS

Queremos assegurar a manutenção do sistema confederativo da forma como existe atualmente. Esta estrutura é fundamental ao bom funcionamento da representatividade do Trabalhador nas mais diferentes esferas. Uma de nossas propostas também é a criação de um “Conselhão”. Este será o órgão responsável pelo cadastro de entidades sindicais. Desta forma, a demanda sai das mãos do Governo e será analisada exclusivamente por este conselho.

Os debatedores criticaram matérias publicadas em vários veículos de imprensa. A mídia tenta classificar a contribuição negocial como “a volta do imposto sindical”, extinto pela Reforma Trabalhista de 2017. É uma verdadeira campanha contra os Sindicatos. Dizem ainda serem pouco representativos. No entanto, o Brasil tem uma média de 12% de trabalhadores filiados mesmo após a reforma trabalhista, índice próximo dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que é de 12,5% em média.

AVALIAÇÃO 🗣

“Foi um grande prazer participar desta plenária. Precisamos estar inteirados sobre as principais questões do sindicalismo, além de nos unirmos cada vez mais. Os sindicatos são os representantes legais dos Servidores e não podemos permitir que os trabalhadores sejam prejudicados, pois a união e a confiança no trabalho sério das entidades é o caminho para avanços cada vez maiores”, pontuou o presidente Eli.

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